Guerra Civil 2 | Marvel justifica morte de importante herói negro
A primeira edição de Guerra Civil 2 saiu ontem nos EUA, e
confirmou uma morte que já havia sido indicada no especial gratuito que foi
distribuído no Free Comic Book Day
no início de maio. Em entrevista ao Newsarama,
o editor-executivo da Marvel Comics, Tom Brevoort, comentou a morte (ou as mortes).
O texto abaixo contém
spoilers.
A saga começa com um enfrentamento dos Vingadores contra
Thanos, e o Máquina de Combate, Jim Rhodes, é morto pelo tirano espacial. A
Marvel justifica a escolha de Rhodey (que vinha ganhando espaço nos filmes da
casa e protagoniza um momento dramático em Capitão América - Guerra Civil)
porque o personagem é melhor amigo de Tony Stark e interesse amoroso de Carol
Danvers - os dois líderes dos grupos antagonistas em Civil War II.
"Rhodey está morto", começa
Brevoort. "Isso se refletirá em outras edições. O resumo de Captain
America: Sam Wilson #10 diz que
há um funeral de um herói caído e esse personagem é Rhodey. Haverá efeitos em Captain Marvel,
Invincible
Iron Man e outros títulos. No
futuro, qualquer coisa pode acontecer, mas Thanos o mata, sim." Já em
relação à Mulher-Hulk, que aparece no hospital e ao fim da edição tem uma
parada cardíaca, o editor diz que a segunda edição da saga trará mais
informações.
Como na primeira Guerra Civil um dos heróis mortos também
é negro, o Golias, Brevoort comenta a reação que as pessoas podem ter a essa
"repetição". "Nós estávamos cientes de que matar Rhodey
significaria matar um personagem negro, que é algo que acontece com frequência
no nosso meio. Tivemos essa conversa. No retiro de autores da Marvel, Ta-Nehisi
Coates [o romancista e articulista negro que hoje escreve a HQ do Pantera
Negra] participou pela primeira vez, ouviu tudo isso, e depois mandou uma carta
para mim e Axel [Alonso, editor-chefe da Marvel] sobre a reação que poderia
vir, as ramificações disso e o que teríamos que considerar de todos os lados.
Nós temos considerado", diz.
"A morte de Rhodey serve
para impulsionar os dois [Tony Stark e Carol Danvers] em suas trajetórias, de uma
forma que qualquer outra morte não impulsionaria. Foi é uma decisão
necessariamente popular, e sabemos que poderíamos ter um tipo de reação - que é
justificável. Parece que é sempre o negro que morre nessas histórias. Mas pelo
menos desta vez sentimos que ela tem um propósito", completa.
Fonte | Omelete
0 comentários :