4 Piores Problemas dos Filmes de Games
O que torna os filmes de games tão ruins? Seria o centro
da questão a produção? Os atores? O orçamento?
A resposta para suas perguntas foi esse maravilhoso texto que o pessoal
do Ei Nerd, escreveu, confira.
Enredo
Sim, este é um pouco óbvio. Os enredos dos jogos já
evoluíram ao ponto de fazer os gamers se sentirem uma parte ativa da história.
Mas em alguns casos, há jogos que nunca se preocupam com a história. Tome
Fallout 4, por exemplo: algumas pessoas relatam ter dedicado centenas de horas
ao jogo sem nem tocar no enredo principal. Então, se Hollywood já decidiu que
era hora de fazer um filme de Fallout, quais deles seriam necessários? Se for
Fallout 3, eles irão se concentrar só na história sobre encontrar um pai? Ok,
mas isso significa que o personagem vai ser um herói ou anti-herói? Além disso,
eles poderiam simplesmente passar por cima dos temas sobre facções e da
liberdade em geral? É a multiplicidade de enredos que realmente chama os
jogadores pros jogos da Bethesda. Como isso funcionaria num filme? A resposta é
simples: não funcionaria.
Imersão
Poucos estúdios – como a BioWare – contratam escritores
reais. Jogabilidade e gráficos têm prioridade acima da história, porque as
desenvolvedoras não estão convencidas de que a história vai ser a força motriz
por trás de números de vendas. As coisas legais que você pode fazer no jogo
vendem mais. Isso deixa alguém da equipe – muitas vezes não um escritor
treinado – pra escrever o roteiro. E até mesmo jogos que contam boas histórias
– como os jogos Silent Hill – contam com o jogador imergindo num cenário e numa
aventura extremamente intimista – no papel de Harry Mason ou James Sunderland.
Felizmente, Warcraft e Assassin’s Creed não parecem ter este problema, pois a história
sempre foi um ponto forte.
Duração
Além de desconcertantes diferenças criativas, os
roteiristas têm a tarefa de adaptar um jogo de 8 a 100 horas num filme de 90 a
120 minutos. Pra fazê-lo, permanecer completamente fiel ao material de origem é
uma tarefa difícil. Talvez os estúdios devessem avaliar o que torna um jogo
especial e criar um filme que complemente a franquia. O desafio é fazer um
filme que não seja muito esotérico pra cinéfilos gerais, mas caso feito
corretamente agrade tanto o público casual quanto os jogadores.
Hollywood
Um pensamento veio a mim no início desta semana ao ler
sobre o próximo filme do Capitão América: Guerra Civil: os nerds de quadrinhos,
eventualmente, assumiram as rédeas em Hollywood e nos trouxeram adaptações
fiéis. Cada história, não importa em qual meio ela começou, tem o potencial pra
ser adaptada em qualquer outra coisa. Provavelmente, os executivos não dão a
mínima pra isso e os diretores, produtores e qualquer outra pessoa envolvida na
produção fique insegura com o que fazer com o material. Isso realmente me dá
esperanças; videogames ainda são um meio relativamente novo e, agora que eles
são uma força importante na indústria do entretenimento, talvez a próxima
geração de cineastas seja composta por jogadores e saiba o que fazer com os
filmes? Diabos, até as webseries de baixo orçamento do Mortal Kombat e Street
Fighter foram legais. E em uma escala profissional, bem, olhe pra Detona Ralph!
Claro, é uma ideia original não baseada numa franquia singular, mas as pessoas
por trás do filme exploraram o melhor dos jogos clássicos.
Fonte | Ei Nerd
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