Vida de Gamer - Spider-Man: Friend or Force
Homem-Aranha, homem-aranha… nunca bate… só apanha!
Quantas pessoas já cantaram esta infame música na sua infância, que tira sarro
de um dos heróis mais bacanas do universo dos quadrinhos? Eu confesso que fui
uma delas, mesmo gostando muito do personagem. Às vezes me pego pensando que
tal música na verdade seja uma espécie de profecia, pois muitos jogos ruins
sobre o aracnídeo acabaram sendo lançados nos últimos tempos. Mas eu vou focar
minha “ira” em apenas um deles: Spider-Man
– Friend or Foe, lançado para o nosso imortal PlayStation 2.
O jogo apresenta algo interessante, e que talvez
muitos fãs nem poderiam imaginar ver em um game do Aranha: o herói tendo como
aliados muitos de seus arqui-inimigos. Tudo bem que já houve um game onde isso
acontecesse no passado (alguém aí se lembra de Spider-man/Venom: Maximum Carnage?), mas somente em Friend or Foeque praticamente todos os
grandes vilões se uniram ao herói escalador de paredes para uma missão em
comum.
“Nossa? Poder jogar até mesmo com os vilões do
Aranha? Deve ser um jogasso!!!” Errado!!! Spider-Man – Friend or Foe é um dos jogos mais repetitivos
que já tive o desprazer de jogar!!!
O esquema do jogo é um só: atravessar cenários
diversos, derrotando alguns inimigos (que pra piorar também são repetivos mesmo
os produtores do game terem tentado “camuflar” isso os deixando com cores
diferentes de acordo com o cenário em que se está jogando), pois só assim
poderemos ter acesso a uma nova área (portas irão se fechar e você só poderá
passar por elas se limpar a tela dos inimigos), e… é só isso!
Algumas portas precisarão que dois personagens
“apertem o botão” para que elas se abram, mas a “inovação” do jogo não vai além
disso! Os chefes de cada etapa do game também não apresentam nenhum desafio
para serem derrotados, fazendo com que Spider-Man – Friend or Foe fique ainda mais sem graça!
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